Cinema Icaro

Desobedoc Viseu 2018 ocupou o Cinema Ícaro

Encerrado e quase esquecido desde 2005, o Cinema Ícaro, voltou abrir as suas portas no passado mês de maio para receber o Desobedoc Viseu. A única sala de cinema de Viseu do século XX ainda existente, o Cinema Ícaro, reabriu de 1 a 5 de maio de 2018 para várias sessões de cinema, exposições, debates e um concerto de Chullage. O Ícaro foi ocupado pelo espírito desobediente para cinco dias de cinema insubmisso, tendo tido como tema central este ano a comemoração dos 50 anos do Maio de 1968, que foi talvez o movimento social mais importante do século XX na Europa.

“O Desobedoc nasceu no Porto há 5 anos, para mostrar que era possível abrir salas de cinema encerradas e criar espaços onde filmes e documentários pudessem ser vistos, partilhados, discutidos. O Trindade, cinema que esteve fechado durante anos e onde nasceu esta mostra, foi entretanto devolvido à cidade. O Cinema Batalha, reaberto temporariamente pelo Desobedoc, está agora em vias de voltar a funcionar em permanência como Casa de Cinema. Este ano, é o cinema Ícaro, encerrado há mais de 15 anos, que abrirá as suas portas: o Desobedoc está a passar por Viseu.”

Prestou-se homenagem à sala de cinema e à experiência cinematográfica com a exibição especial de “Cinema Paraíso” de Guiseppe Tornatore e prestou-se homenagem à luta do Maio de 68, com a exibição e estreia em Viseu de “No Intenso Agora”, de João Moreira Salles. No dia 6 de maio a sala de cinema Ícaro voltou a fechar as suas portas. Ficaram as memórias do cinema, dos cinco dias do Desobedoc. É preciso não esquecer o Ícaro.

O Desobedoc Viseu 2018 contou com uma assistência de cerca de 750 pessoas que (re)visitaram o Cinema Ícaro.

Pode consultar o programa completo do Desobedoc Viseu aqui.

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